sábado, setembro 28, 2024
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Barragem da Usina Hidrelétrica 14 de Julho (RS) rompe

A barragem da Usina Hidrelétrica 14 de Julho, localizada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, rompeu parcialmente na tarde desta quinta-feira, 2. A informação foi confirmada, inicialmente, pelo vice-governador do Estado, Gabriel Souza (MDB). Orientação é a evacuação urgente sob risco de perda de vidas

“O rompimento da barragem foi parcial, mas que deve resultar no rompimento total dessa barragem”, afirmou. “Isso significa muita água descendo pelo Rio Taquari, aumentando ainda mais as enchentes e de maneira muito rápida nos municípios que estão abaixo deste ponto, a partir de Santa Bárbara.”

O vice-governador orientou depois do rompimento da barragem que os moradores saiam imediatamente de suas casas e subam “pelo menos 6 metros acima” do Rio Taquari. “Não é para esperar, perguntar se é verdade, porque estou falando com a máxima gravidade que posso dizer”, disse.

“Saiam das zonas abaixo, pois a situação é gravíssima e muito séria. Precisamos que todos sigam essa orientação sob o risco de perdemos muitas vidas”, acrescentou Gabriel Souza. 

Em nota, a Defesa Civil orientou que moradores de Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado deixem áreas de risco. “Procurem abrigos públicos ou outro local de segurança para permanecer durante a elevação de nível do Rio Taquari”, disse.

“As pessoas que não tiverem locais alternativos devem buscar informações junto à Defesa Civil da sua cidade sobre os abrigos públicos disponibilizados pelas Prefeituras, rotas de fuga e pontos de segurança”, acrescentou.

Outros rompimentos

Outra barragem com risco de rompimento é a Represa Dal Bó, localizada no município de de Caxias do Sul (RS). O complexo é formado pelas seguintes barragens: São Miguel, São Pedro e São Paulo.

Faltam de 10 a 15 centímetros para a água transbordar a barragem e afetar toda a região próxima do complexo, sobretudo as residências mais baixas. Segundo o engenheiro Gerson Panarotto, do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), a população “precisa ficar atenta e se deslocar dessas áreas de risco.”

“Quem mora em frente a barragem precisa se retirar das casas”, disse Gerson Panarotto. “O risco de rompimento da barragem já começou. Ainda não galvou a barragem,  mas como a chuva continua forte e o nível continua rapidamente, o risco de rompimento é alto.”

A comporta do complexo foi aberta 100% para evitar que a represa transborde. A qualquer momento as casas que ficam localizadas diante o vertedouro pode sofrer com alagamentos. 



Via Revista Oeste

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