quinta-feira, julho 4, 2024
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“Barrados no Baile“: atriz com câncer diz não namorar por ter “data de validade“

Shannen Doherty, atriz conhecida por seu trabalho na série “Barrados no Baile”, disse que é difícil namorar por, aos 53 anos, enfrentar um câncer de mama em estágio quatro. Ela abriu o coração ao falar sobre o assunto durante uma entrevista.

Em conversa a Kelly Ripa, do podcast Let’s Talk Off Camera, Doherty admitiu que ela é “muito difícil de vender”. “Acho que é difícil para alguém como eu, na minha opinião, porque é difícil namorar alguém quando você sabe que essa pessoa pode ter uma data de validade”.

Além disso, ela comentou que “a maioria dos homens” não “lida com a morte e a doença tão bem quanto as mulheres”, o que, segundo ela, complicaria a situação.

Durante o papo, a atriz ainda dividiu que se sente como “uma cobaia em uma roda”. “Você continua girando a roda e espera que seu protocolo dure muito tempo e você aproveite ao máximo. Mas, inevitavelmente, um protocolo irá parar de funcionar e, então, você terá que passar para o próximo”.

No começo deste ano, a intérprete de Brenda na série, compartilhou que planeja seu próprio funeral e que já estava vendendo seus pertences para facilitar a vida de sua mãe quando ela morrer.

Câncer e metástase

A estrela foi diagnosticada com câncer de mama em 2015, que entrou em remissão dois anos mais tarde. Em 2020, Shannen anunciou que a doença havia voltado, desta vez atingindo seu cérebro.

Em uma entrevista carregada de emoções, a eterna Brenda do seriado de sucesso dos anos 1990 revelou, em novembro de 2023, que o câncer, agora em estágio quatro, migrou para os seus ossos. Apesar do prognóstico desafiador, ela mantém viva a chama da esperança.

“Não quero morrer. Eu não terminei de viver. Eu não terminei de amar. Ainda não terminei de criar. Ainda não terminei de mudar as coisas para melhor. Eu, simplesmente, não terminei”, declarou a atriz em entrevista à People.

Shannen explicou que sua espiritualidade e fé a motivam a continuar lutando e esclareceu que a doença terminal não a obriga a desistir da vida.

*Com informações de Flávio Ismerim, da CNN em São Paulo

Via CNN

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