O Banco Central informou na terça-feira 16 que o Sistema de Valores a Receber passará a ter duplo fator de autenticação para solicitações de resgate acima de R$ 100. O site para consulta da quantia esquecida e para fazer o pedido para resgatar o dinheiro continua o mesmo: valoresareceber bcb.gov.br.
Contudo, àqueles com valores a partir de R$ 100,01 a sacar, será necessário acessar o sistema com duplo fator de autenticação para solicitar o resgate com seleção de chave Pix.
O usuário que não estiver logado com o duplo fator de autenticação e tentar resgatar valor acima de R$100 será orientado a ativar a funcionalidade ou procurar a instituição para receber o valor.
Para quem tem valores até R$ 100 para resgatar, nada muda, bem como para herdeiros, inventariantes e representantes que acessam as informações de valores a receber de pessoas falecidas.
Vale lembrar da necessidade de conta gov.br nível prata ou ouro para saber o valor disponível e solicitar a transferência.
A justificativa do Banco Central para implantar o sistema é dar maior segurança aos usuários. Trata-se do primeiro sistema do governo federal que exigirá a funcionalidade.
Dinheiro esquecido no Banco Central
Até o fim de fevereiro deste ano, os brasileiros ainda não haviam sacado R$ 7,79 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro.
Dos R$ 14,02 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras para resgate, foram devolvidos R$ 6,23 bilhões.
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Como funciona?
O acesso ao site valoresareceber.bcb.gov.br continua sendo realizado da mesma forma, com login em conta gov.br de nível prata ou ouro.
Porém, para selecionar a chave Pix e solicitar o resgate de valores a partir de R$ 100,01, o usuário deverá estar logado no sistema usando o segundo fator de autenticação: um código gerado no aplicativo gov.br deverá será informado no momento do login no Sistema de Valores a Receber, depois o CPF e a senha.
Para isso, é preciso entrar no aplicativo gov.br no celular, acessar “Segurança da Conta” e habilitar a verificação em duas etapas. É possível verificar mais informações sobre a funcionalidade no site do governo.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado