terça-feira, julho 2, 2024
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Bancada do agro avança pacote ‘anti-MST’ na Câmara

Desde a semana passada, a Câmara dos Deputados obteve avanços relevantes na tramitação de projetos de lei (PL) que condenam a invasão de terras.

A movimentação ocorre em paralelo às ações do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) durante o “Abril Vermelho”.

Um projeto que visa frear o avanço de invasores de terra está em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e foi incluído na pauta da semana. Além disso, um segundo PL sobre o assunto teve urgência aprovada no plenário.

As propostas são parte de um conjunto de 17 medidas “anti-invasão” da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). A escalada das medidas também ocorre depois de o governo Lula anunciar um programa para destinação de terras à “reforma agrária” no Brasil.

O “Terra da Gente” cria “prateleiras de terras”, que são conjuntos de áreas que podem ser disponibilizadas para o assentamento de invasores. A estimativa é que 295 mil famílias sejam “atendidas” até 2026.

O governo também anunciou R$ 520 milhões para a aquisição de terras para a “política agrária”, sendo R$ 383 milhões direcionados ao assentamento de pequenos agricultores e R$ 137 milhões destinados a investimentos em territórios quilombolas.

O MST concluiu o “Abril Vermelho”, na sexta-feira 19, com 31 invasões. A denominação do mês indica o período em que o grupo intensifica os ataques a propriedades privadas.

De acordo com o balanço, foram cinco novos acampamentos a partir de 70 ações diversas. O MST afetou 18 Estados e o Distrito Federal.

As ocupações e a construção de novos acampamentos aconteceram em 13 Estados e no DF: Paraíba, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Sergipe, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Bahia, Pará, São Paulo, Goiás, Ceará e Rio de Janeiro.

Via Revista Oeste

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