terça-feira, novembro 19, 2024
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Avião autônomo faz primeiro voo supersônico civil desde o Concorde

O renascimento do voo supersônico comercial está mais perto da realidade. A empresa Dawn Aerospace anunciou que sua aeronave autônoma Mk-II Aurora quebrou a barreira do som na última terça-feira (12). O feito acontece mais de 20 anos após o fim da era do famoso Concorde.

A aeronave anglo-francês se aposentou em 2003 e desde então o voo supersônico civil ficou no passado. Nos últimos anos, startups trabalham em projetos para criar uma nova geração de transportes supersônicos que sejam mais silenciosos, ecológicos e econômicos para operar.

Aeronave autônoma é movida a foguete

  • O Mk-II Aurora é uma aeronave autônoma compacta de 4,8 m movida a foguete;
  • O avião quebrou a barreira do som com uma velocidade de Mach 1,1 em 12 de novembro de 2024;
  • O voo aconteceu no Aeródromo Glentanner da Nova Zelândia. A aeronave experimental não tripulada com uma envergadura de 4 m atingiu uma altitude de 25.150 m com peso seco de 200 kg;
  • Segundo a empresa, o Mk-II Aurora quebrou outros recordes: foi a primeira aeronave supersônica projetada e construída na Nova Zelândia;
  • O modelo atingiu a maior altitude alcançada no país e a subida mais rápida para 20 km;
  • A aeronave movida a foguete fez isso em 118,6 segundos — 4,2 segundos mais rápido que um caça F-15 da década de 1970, destaca o New Atlas.
  • “Esta conquista destaca o imenso potencial das aeronaves movidas a foguete para atingir um desempenho nunca visto antes”, disse Stefan Powell, CEO da Dawn Aerospace.
Um segundo voo de teste também foi realizada cerca de seis horas mais tarde, informa a empresa. (Imagem: Divulgação/Dawn Aerospace)

“Com o teste de voo 57, confirmamos o Aurora como o veículo com a maior taxa de subida já construído. Este marco prepara o cenário para que o Aurora se torne a aeronave mais alta e rápida do mundo e abre caminho para a primeira aeronave hipersônica operacional, redefinindo o que é possível na aviação”, acrescenta Powell.

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O objetivo final é atingir velocidades de cerca de Mach 3,5 na borda do espaço (uma altitude de 100 km). O Aurora seria usado para pesquisas de microgravidade, ciência atmosférica, observação da Terra e testes de voos de alta velocidade.

Via Olhar Digital

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