domingo, julho 7, 2024
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Autoridades investigam Boeing por falsificação de registros do 787

As autoridades aéreas americanas estão investigando se a Boeing concluiu as inspeções em seus aviões modelo 787 e se funcionários teriam falsificado registros das aeronaves. A informação foi divulgada por funcionários da empresa na última segunda-feira, 6.

A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) iniciou a investigação depois de ter sido alertada pela própria Boeing sobre a possível omissão das verificações essenciais de registros.

“A FAA está investigando se as inspeções foram devidamente realizadas e se houve falsificação nos registros das aeronaves por parte dos funcionários”, comunicou a agência.

A Boeing está reexaminando todas as aeronaves modelo 787 ainda em produção e deve elaborar um plano de ação para os aviões já em operação.

Boeing 737
Boeing está sendo investigada por autoridades de aviação americanas | Foto: Reprodução/site Boeing

Entenda

O problema veio à tona quando um funcionário da Boeing identificou uma “irregularidade” e reportou a um superior.

O líder do programa Boeing 787, Scott Stocker, disse em um comunicado interno que a investigação interna constatou que “várias pessoas descumpriram as políticas da empresa ao não realizar um teste necessário, mas registraram o trabalho como completo”.

“Informamos rapidamente ao nosso regulador o que descobrimos e estamos tomando medidas corretivas rápidas e sérias com vários colegas de equipe”, disse Stocker.

A equipe de engenharia da Boeing avaliou que não existe ameaça iminente à segurança dos voos.

O incidente é o mais recente de uma série de desafios enfrentados pela Boeing, incluindo um incidente quase catastrófico com um avião da Alaska Airlines em janeiro, quando um painel da fuselagem se desprendeu.

Por conta disso, a FAA exigiu da Boeing, em um prazo de três meses, um plano para resolver “problemas sistêmicos de controle de qualidade”.

Além disso, o programa 787 será tema de uma audiência no Senado americano em 17 de abril para tratar de uma denúncia de funcionário.

Ele alega ter sofrido represálias após expressar preocupações sobre os procedimentos de fabricação do 787, que poderiam comprometer a segurança da aeronave.

Via Revista Oeste

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