Rachael Gunn, a atleta australiana de breakdance que viralizou com sua performance inusitada na Olimpíada de Paris, mês passado, pediu desculpas à comunidade do breaking pela reação negativa que ela causou.
Em uma entrevista ao programa australiano “The Project”, nessa quarta-feira (4), Gunn, mais conhecida como Raygun, disse que “lamenta muito as críticas que a comunidade recebeu” como resultado de sua performance.
A professora universitária de 37 anos não marcou um único ponto em suas batalhas de breaking nos Jogos Olímpicos contra profissionais de Estados Unidos, França e Lituânia em agosto, perdendo por 18 a 0 as três rodadas.
A performance de Raygun em Paris incluía movimentos como um salto de canguru, um rolamento para trás e várias contorções de corpo enquanto estava deitada ou rastejando no chão.
Na entrevista ao “The Project”, Raygun justificou que seu estilo de breaking é “apenas uma abordagem diferente” ao esporte.
A australiana afirmou que se classificou para a Olimpíada de Paris por vencer campeonatos da Oceania, mas acrescentou que estava “super nervosa” ao competir nos Jogos.
“Eu sabia que seria derrotada, e sabia que as pessoas não iam entender meu estilo e o que eu ia fazer lá”, disse Raygun. “As probabilidades estava contra mim, isso é certo”.
Gunn ainda revelou na entrevista que não vai disputar competições de breaking por um tempo, porque quer evitar os holofotes.
“Eu prefiro focar nos aspectos positivos disto, nas respostas positivas e na alegria que eu trouxe às pessoas”, ela disse. “Eu fui lá e apenas me diverti e encarei de frente a possibilidade de, você sabe, perder”. É sair e apenas se divertir e ir o mais forte que você puder em face de, você sabe, perder
O breakdancing estreou nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, mas não vai seguir como esporte olímpico em Los Angeles 2028.