Julia Foti, 31, encarou com tanta profundidade a missão de interpretar Adriane Galisteu, 51, na minissérie “Senna”, da Netflix, que decidiu refazer um ensaio clássico da apresentadora para a capa da Playboy, que foi publicada em 1995.
A atriz fez uma pesquisa sobre a personagem pela autobiografia de Galisteu, entrevistas, podcasts até que se deparou com a revista Playboy que chegou às bancas um ano depois da morte de Ayrton Senna, então namorado de Galisteu, que sofreu um acidente fatal no Grande Prêmio de San Marino, na Itália, em 1994.
“Você pode realmente mergulhar em um personagem vivo, em uma referência real. Eu não tive tantas cenas em que reproduzia a vida dela na série, então quis vivenciar isso. Estas fotos não fazem parte da minissérie e foram feitas com a minha equipe pessoal”, explica à CNN. “A capa ficou muito legal, mas minha foto preferida foi que essa que ela tem escrito ‘kiss me’ [me beije] na testa. A imagem do leite é muito icônica também”, diz.
As imagens originais são do fotógrafo J.R. Duran e a homenagem criada por Julia foi feita por Luiz Dalvan, escolhido por ela mesma. “Juntei uma galera que eu acreditava no trabalho. Para mim não foi uma brincadeira, mas uma forma de homenagear a Galisteu e de mergulhar ainda mais nesse universo”.
Julia tem impressionado pela semelhança com a apresentadora de A Fazenda, com quem teve um primeiro encontro em agosto deste ano. Ao conhecer pessoalmente Adriane Galisteu, a atriz pôde perceber algumas semelhanças físicas que tem com ela.
“A altura com certeza não foi uma semelhança porque eu sou muito mais baixa”, se diverte. “Tem traços semelhantes, um olhar, a sobrancelha e o cabelo ficou muito parecido depois da caracterização para a série. A boca e até as pintas ficaram no lugar certo. Esses detalhes fizeram com que eu ficasse cada vez mais admirada quando eu me olhava no espelho. Eu dizia ‘caraca, não é a Júlia. Agora é a Adriana Galisteu‘. Foi muito legal”, detalha.
Além do físico, a intérprete — que também é apresentadora, mas de um programa de rádio sobre futebol — conseguiu encontrar algumas semelhanças psicológicas com Galisteu. Ela diz que as vivências de ambas, os bairros próximos onde nasceram e a história de trabalho delas foram uma conexão inexplicável.
“Nós duas tivemos um amadurecimento precoce e, ao mesmo tempo, trazemos uma jovialidade no jeito de ser brincalhona, leve, divertido, descontraído… são pontos que me vejo muito parecida.”