Constantemente chamado de “ultrapassado”, principalmente quando sai de campo derrotado, o técnico Luiz Felipe Scolari mandou recado especial após a vitória do Atlético-MG sobre o Flamengo, em pleno Maracanã. Mas não em tom de resposta aos rotuladores.
Aos 75 anos e com currículo recheado de conquistas, o gaúcho preferiu lembrar que, independente da idade, o que importa é ter saúde para seguir trabalhando e executando bem aquilo que se fez por tanto tempo.
“Às vezes eles (críticos) não veem a experiência e ela é importante em todas as áreas. É bom que o nosso Galo tenha esta situação, pois estamos mostrando àqueles que têm 75 anos, que podem se dedicar e fazer, tendo saúde, porque não desaprende”, destacou Scolari.
“Se fores bem aceito, é muito bom. Eu fui coordenador (no Athletico-PR), dentro de um projeto traçado, mas em determinado momento entendi que não deveria continuar por uma série de razões. Não gosto. Voltei a ser técnico, após seis meses, mas como coordenador também fui campeão com o Paulo (Turra). Mas o que eu gosto muito é de ser atropelado”, foi além, brincando com o “atropelo” dado pelo meia Rubens, no segundo gol do Galo, que acabou derrubando o comandante.
O Atlético-MG volta a campo no próximo sábado (02) e encara o São Paulo pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. O penúltimo duelo de 2023 está marcado para 21h (de Brasília), no Mineirão.