O Atlético-MG abateu R$ 300 milhões relativos a dívidas bancárias, conforme informou nesta terça-feira (12) o CEO atleticano Bruno Muzzi, em conversa com a imprensa na sede de Lourdes, em Belo Horizonte, durante a eleição para presidente no triênio 2024-2026. O valor diz respeito a uma parte do aporte de cerca de R$ 500 milhões da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Galo.
Ainda segundo Muzzi, restam R$ 400 milhões de dívidas bancárias para serem sanadas. A SAF assumiu todas as dívidas do clube logo após a transição para este modelo de gestão, finalizada em 1º de novembro.
Segundo balanço divulgado em março deste ano, a dívida geral do Atlético-MG era de R$ 2,011 bilhões, adicionando débitos relativos à Arena MRV, estádio do Galo inaugurado em agosto deste ano. Sem contar a arena, a dívida é de R$ 1,571 bilhão, ainda segundo o documento.
Conselheiros do Atlético-MG vão reeleger, nesta terça, em votação na Sede de Lourdes, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, Sérgio Coelho como presidente do clube. Ele encabeça a chapa única, com Márcio André de Brito como vice-presidente.
Sérgio Coelho atua como mandatário alvinegro desde 2020, após o mandato de Sérgio Sette Câmara. Coelho é próximo à gestão da SAF alvinegra e apoiado pelos investidores do Galo.
- 25% das ações – Atlético-MG (associação)
A Galo Holding terá 75% das ações vinculadas aos atuais investidores do clube, conhecidos como 4 Rs (Rubens Menin, Rafael Menin e Ricardo Guimarães. O restante das ações ficará com dois fundos – 10,91%, cada um, também com participação do “quarto R”, Renato Salvador).
- 10,27%: Ricardo Guimarães
- 10,91%: FIP FIGA (Fundo de Investimentos)