Uma cena chamou a atenção do público que acompanhou o revezamento da chama olímpica nesta terça-feira, 24, em Poissy, na França. O paratenista francês Kevin Piette, paraplégico há 11 anos, carregou a tocha olímpica dos Jogos de Paris 2024 em um exoesqueleto (assista ao vídeo mais abaixo).
Depois de um acidente de moto, Piette perdeu os movimentos das pernas. Desde então, ele se dedicou ao tênis paralímpico. Atualmente, aos 35 anos, ele trabalha em uma start up que desenvolve um equipamento robótico para ajudar pessoas com deficiência a caminhar.
O francês atua como piloto de teste do exoesqueleto da empresa Wandercraft, conforme relatado pelo site oficial dos Jogos Olímpicos.
“Ao carregar a tocha olímpica, Kevin inspira as pessoas a se envolverem no esporte e a promover a inovação para os deficientes!”, destacou o site de Paris 2024.
Repercussão na política brasileira
Nas redes sociais, a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), tetraplégica desde 1994, comemorou o fato de Kevin Piette ter carregado a tocha olímpica, em um exoesqueleto.
“A cena de Kevin Piette carregando a tocha olímpica com a ajuda de um exoesqueleto é simplesmente emocionante!”, escreveu Mara Gabrilli, em uma publicação no Instagram. “Superação é o que alimenta nosso espírito olímpico. As Olimpíadas na França nem começaram e já tem muita gente emocionada. Eu sou parte dessa galera.”
Impacto de Kevin Piette ao carregar a tocha olímpica
Antes de participar do revezamento da tocha olímpica, Piette já havia experimentado o exoesqueleto em uma partida de tênis, contra o também francês Stéphane Houdet, nas proximidades do Stade de France. O maior estádio da França é sede do atletismo nos Jogos Olimpíadas deste ano.
Em entrevista a um site francês, Piette revelou que ficou surpreso ao receber o convite para carregar a tocha olímpica. “Eu disse à pessoa que estava comigo: ‘Acho que recebi um trote, não acredito nisso”, contou o paratleta. “Não conseguia entender.”
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“A ficha demorou um longo dia para cair”, prosseguiu Piette. “Eu poderia descrever como um dia incrível na minha vida.”