quarta-feira, outubro 2, 2024
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Atleta-guia recebe medalha na Paralimpíada? Entenda as regras

Uma das modalidades que mais garante pódios para o Brasil nas Paralimpíadas, o atletismo, até aqui, já garantiu um ouro e um bronze em Paris 2024, nesta sexta-feira (30).

Nos Jogos Paralímpicos, o esporte é praticado por atletas com deficiência física, visual ou intelectual. Há provas de corrida, saltos, lançamentos e arremessos, tanto no feminino quanto no masculino.

O uso dos guias é importante para auxiliar os competidores. Unidos por uma corda, eles se tornam os olhos dos atletas nas competições e ajudam para que as regras sejam seguidas, como correr na raia certa e não pisar nas linhas.

Segundo as regras do atletismo paralímpico, o uso de atletas-guia varia de acordo com a classe do esporte. Na classe T11 (acuidade visual menor que LogMAR 2.60) é obrigatório o uso, diferente da classe T12 (acuidade visual de LogMAR1.50 até 2.60; e/ou campo visual menor que 10 graus de diâmetro), onde o uso do atleta-guia é opcional.

Para os competidores da classe T13 (acuidade visual de LogMAR 1.40 até 1; e/ ou campo visual menor que 40 graus de diâmetro), não é permitido o uso do atleta-guia.

A importância dos guias na vida de um atleta com deficiência não se restringe apenas às competições. É preciso que ambos tenham uma sintonia, já que passam boa parte da vida lado a lado, como em treinos e viagens.

O atletismo está no programa paralímpico desde 1960, na primeira edição dos Jogos, em Roma. Porém, apenas em 2011, no Mundial da Nova Zelândia, é que foi decidido que atletas-guia também sejam medalhados.

Nas provas de 5.000m, de 10.000m e na maratona, os atletas das classes T11 e T12 podem ter o auxílio de até dois guias durante o percurso. Caso o competidor use dois atletas-guia, o que terminar a prova recebe medalha. Já o primeiro, não.

Via CNN

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