Ativistas ambientais jogaram tinta na mansão do jogador Lionel Messi, localizada na ilha de Ibiza, Espanha. O ato de vandalismo tinha o objetivo de chamar a atenção para a responsabilidade dos ricos na chamada “crise climática”.
A invasão à propriedade do atleta ocorreu nesta terça-feira, 6, de acordo com a agência de notícias AFP.
Em um vídeo divulgado pelos vândalos, eles aparecem em frente à casa, perto de Cala Tarida, na costa oeste de Ibiza. Dois seguravam um cartaz com a mensagem em inglês: “Ajude o planeta, coma os ricos, acabe com a polícia”. Em seguida, os ativistas lançaram tintas preta e vermelha na fachada branca da mansão.
Assista ao vídeo que os próprios vândalos gravaram e publicaram nas redes sociais:
Activistas climáticos se cuelan en la mansión de Messi en Ibiza y vandalizan su fachada. ¿Qué merecen?pic.twitter.com/x3PvodH7vh
— Capitán Bitcoin (@CapitanBitcoin) August 6, 2024
Ativistas ambientais justificam protesto em mansão
Os invasores afirmaram que o ataque visava destacar o papel “dos ricos na crise climática”. Eles acusam o jogador do Inter Miami da MLS de possuir uma “construção ilegal”. Também alegam que “o 1% mais rico da população gerou a mesma quantidade de emissões de carbono, em 2019, que os dois terços mais pobres”.
O argentino adquiriu a propriedade de um empresário suíço em 2022 por cerca de 11 milhões de euros (aproximadamente R$ 62 milhões, à época). A casa conta com spa, sauna e sala de cinema.
A imprensa espanhola revelou que a mansão não possui um certificado de ocupação, que atesta se a construção é habitável, pois vários quartos foram construídos sem autorização.
Histórico de protestos do Futuro Vegetal
O Futuro Vegetal, autor da invasão, já realizou dezenas de ataques semelhantes. Em 2022, membros do grupo colaram as mãos em molduras de pinturas de Francisco de Goya, no Museu do Prado, em Madri.
No ano passado, lançaram tinta em um iate em Ibiza que supostamente pertencia a Nancy Walton Laurie, herdeira do Walmart. Em janeiro, a polícia espanhola prendeu 22 membros do Futuro Vegetal, incluindo dois envolvidos no protesto do Prado e três dos seus líderes.
Confira a reportagem especial “Não foi o aquecimento global“, de Myllena Valença, na edição 220 da Revista Oeste