A ativista Greta Thunberg foi presa nesta quarta-feira, 4, em Copenhague, na Dinamarca, durante um protesto contra a guerra na Faixa de Gaza. A informação foi confirmada por um porta-voz do grupo estudantil que organizou a manifestação.
Ao todo, a polícia dinamarquesa deteve seis pessoas na Universidade de Copenhague, onde cerca de 20 manifestantes bloquearam a entrada de um edifício e três conseguiram entrar.
Um porta-voz da polícia relatou à agência de notícias Reuters sobre as detenções, mas não confirmou as identidades dos detidos. No entanto, um porta-voz dos Estudantes Contra a Ocupação afirmou que Greta estava entre os presos.
Uma imagem publicada pelo jornal Ekstra Bladet mostra a ativista em uma van, aparentemente algemada.
Greta tinha sido presa em junho
A ativista sueca já havia sido detida em junho, depois desobedecer a autoridades da Finlândia. Ela participava de uma manifestação climática em Helsinque, capital do país nórdico. A filial finlandesa do movimento Extinction Rebellion foi responsável por promover o evento.
De acordo com a agência de notícias STT, a manifestação reuniu entre mil e 2 mil pessoas. Apesar da ordem para dispersar, centenas permaneceram no local. “Os ativistas não obedeceram à ordem de sair, e a polícia começou a fazer prisões”, explicou o chefe de polícia de Helsinque, Heikki Porola.
Na ocasião, Greta discursou em frente ao Parlamento finlandês, para “alertar” sobre uma suposta crise climática. Em suas palavras, disse “lamentar” a falta de atenção à mensagem dos ativistas. “Não importa o quão alto gritemos, eles não nos ouvem.”