O homem que, segundo as autoridades, vigiou o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos e ex-presidente norte-americano, Donald Trump, por 12 horas em seu campo de golfe na Flórida, e escreveu sobre seu desejo de matá-lo, foi indiciado na última terça-feira, 24, por tentativa de assassinato.
Ryan Wesley Routh havia sido inicialmente acusado de dois crimes federais com armas de fogo. As acusações atualizadas refletem a avaliação do Departamento de Justiça de que ele planejou metodicamente matar o republicano, apontando um rifle para os arbustos que cercam o campo de golfe de Trump em uma tarde que o ex-presidente estava jogando.
O FBI havia dito desde o início que estava investigando o episódio como uma aparente tentativa de assassinato, mas a ausência de uma acusação imediata nesse sentido abriu a porta para que o governador da Flórida, o republicano Ron DeSantis, anunciasse sua própria investigação em nível estadual que, segundo ele, poderia produzir acusações mais sérias.
A tentativa de assassinato contra Trump na Flórida
A tentativa de assassinato contra Trump na Flórida ocorreu na tarde de domingo 15, quando o ex-presidente estava jogando golfe em um campo em West Palm Beach, na Flórida.
Agentes do Serviço Secreto avistaram uma pessoa escondida nos arbustos e segurando um rifle, a menos de 400 metros de Trump. Segundo as autoridades, agentes do Serviço Secreto atiraram no homem, depois identificado como Ryan Wesley Routh, e o ex-presidente não ficou ferido.
Routh fugiu, deixando para trás um rifle, mochilas contendo placas de cerâmica resistentes a balas e um dispositivo de gravação de vídeo GoPro.
Um pedestre viu o atirador fugindo e tirou uma foto de seu veículo, incluindo a placa, segundo as autoridades. Com essa informação, a polícia local conseguiu encontrá-lo rapidamente em uma estrada movimentada da região.
Quando os policiais o pararam após o incidente, Routh parecia calmo, não perguntou por que estava sendo detido e não estava armado.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado