Depois de aproximadamente nove horas de cerco policial, agentes de segurança do Rio Grande do Sul relataram que o atirador de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, está morto. De acordo com a CNN, a informação foi confirmada pelo tenente-coronel Alexandro Famoso, da Brigada Militar do Estado, na manhã desta quarta-feira, 23.
A causa da morte não foi informada. Em relato à CNN, uma das testemunhas, que mora próximo ao local da ocorrência, afirmou que os tiros começaram por volta das 23h da terça-feira 22. Ela não quis ser identificada.
Próximo das 4h da manhã, os disparos foram interrompidos, mas foram retomados depois de duas horas. Até o momento, três pessoas morreram e 9 ficaram feridas.
Entre as vítimas fatais, estão o policial militar Everton Raniere Kirsch Junior e o pai do suspeito, identificado como Eugenio Crippa, de 74 anos.
Tiroteio agora em Novo Hamburgo/RS. Mais de 200 tiros. pic.twitter.com/OeTigPWJ09
— Bruno Rosa (@brunorosabr) October 23, 2024
Desentendimento familiar causou ataque de atirador, afirmam autoridades
De acordo com as autoridades, o incidente foi causado por um desentendimento familiar. O pai do atirador denunciou que ele e a esposa estariam sofrendo maus-tratos pelo filho ao ligar para a polícia, pouco antes de morrer.
“Recebemos uma ligação do pai do agressor informando que eles estava sofrendo maus-tratos”, informou o tenente-coronel. “No local, a equipe fez contato com o pai do agressor, que relatou que ele e a mãe do agressor estavam sofrendo por parte do filho, que não deixava eles saírem de casa.”
Segundo o militar, os agentes chegaram ao local e passaram a prestar atendimento. Tudo corria de forma tranquila, até que o filho das vítimas passou a efetuar os disparos.
Tiroteio agora em Novo Hamburgo/RS. Mais de 200 tiros. pic.twitter.com/OeTigPWJ09
— Bruno Rosa (@brunorosabr) October 23, 2024
Ainda segundo a Brigada Militar, outras equipes precisaram ser acionadas após o início dos disparos.
“A todo momento tentamos negociar e conversar com ele, contato telefônico, nenhum número foi possível. A única forma de resposta é por meio de disparos”, concluiu o militar.