terça-feira, novembro 19, 2024
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Atirador do RS morre depois de 9 horas de cerco policial

Depois de aproximadamente nove horas de cerco policial, agentes de segurança do Rio Grande do Sul relataram que o atirador de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, está morto. De acordo com a CNN, a informação foi confirmada pelo tenente-coronel Alexandro Famoso, da Brigada Militar do Estado, na manhã desta quarta-feira, 23.

A causa da morte não foi informada. Em relato à CNN, uma das testemunhas, que mora próximo ao local da ocorrência, afirmou que os tiros começaram por volta das 23h da terça-feira 22. Ela não quis ser identificada.

Próximo das 4h da manhã, os disparos foram interrompidos, mas foram retomados depois de duas horas. Até o momento, três pessoas morreram e 9 ficaram feridas.

Entre as vítimas fatais, estão o policial militar Everton Raniere Kirsch Junior e o pai do suspeito, identificado como Eugenio Crippa, de 74 anos.

Desentendimento familiar causou ataque de atirador, afirmam autoridades

Atirador em Novo Hamburgo
Tiros foram disparados na noite de terça-feira, 22 de outubro, mas situação segue em andamento, porque o atirador não se entregou | Foto: Reprodução/TV RBS

De acordo com as autoridades, o incidente foi causado por um desentendimento familiar. O pai do atirador denunciou que ele e a esposa estariam sofrendo maus-tratos pelo filho ao ligar para a polícia, pouco antes de morrer.

“Recebemos uma ligação do pai do agressor informando que eles estava sofrendo maus-tratos”, informou o tenente-coronel. “No local, a equipe fez contato com o pai do agressor, que relatou que ele e a mãe do agressor estavam sofrendo por parte do filho, que não deixava eles saírem de casa.”

Segundo o militar, os agentes chegaram ao local e passaram a prestar atendimento. Tudo corria de forma tranquila, até que o filho das vítimas passou a efetuar os disparos. 

Ainda segundo a Brigada Militar, outras equipes precisaram ser acionadas após o início dos disparos.

“A todo momento tentamos negociar e conversar com ele, contato telefônico, nenhum número foi possível. A única forma de resposta é por meio de disparos”, concluiu o militar.



Via Revista Oeste

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