O atirador de Novo Hamburgo (RS), Edson Fernando Crippa, mantinha os pais em cárcere privado. Entre a noite de terça-feira 22 e esta quarta-feira, 23, o criminoso matou três pessoas e deixou pelo menos nove feridos na Grande Porto Alegre. Em uma ação policial, agentes cercaram o bandido. Ele foi achado sem vida na residência onde os assassinatos ocorreram.
A polícia ainda apura os detalhes do caso, mas sabe-se que os disparos foram efetuados em uma área residencial e atingiu vítimas que estavam no local. Entre os mortos estão o pai e irmão do atirador e um brigadista militar.
A situação se agravou com a confirmação de que Crippa mantinha reféns, o que levou as autoridades a iniciarem negociações para garantir a segurança de todos os envolvidos.
Atirador de Novo Hamburgo foi encontrado morto
Depois de nove horas de cerco, a Brigada Militar (BM) entrou no imóvel onde o criminoso estava, na manhã desta quarta-feira. O bandido foi encontrado morto. Segundo a BM, o atirador estava com quatro armas. A corporação não divulgou os calibres.
A brigada chegou à residência do atirador depois de receber denúncias de que os pais do atirador eram mantidos em cárcere privado. O tiroteio começou depois que o criminoso viu os policiais. O bandido atirou contra os familiares e contra os policiais.
Crippa ainda abateu dois drones dos militares. Além do pai e do irmão do criminoso, a mãe e a cunhada também estavam no local e foram atingidas por disparos.