A fraude de Nicolás Maduro agora está devidamente documentada. O Centro Carter, organização independente americana que acompanhou a eleição presidencial na Venezuela a convite do regime, entregou ao Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) atas eleitorais que comprovam a vitória do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, sobre o ditador, por 67% a 31% dos votos.
O Brasil, a Colômbia e o México vinham insistindo para que a Justiça Eleitoral venezuelana, fantoche de Nicolás Maduro, mostrasse as atas que comprovariam a vitória do ditador por 51% a 44%, mas obviamente não foram atendidos.
O Centro Carter já havia divulgado um relatório no qual afirmava que o processo eleitoral venezuelano não foi democrático e que o resultado oficial não condizia com a realidade das urnas.
A fraude não ocorreu durante a votação eletrônica, mas na divulgação da falsa vitória de Nicolás Maduro. O representante do Centro Carter que repassou as atas eleitorais venezuelanas ao Conselho da OEA explicou que elas resumem as informações das mesas de votos e as suas cópias são entregues aos fiscais de cada partido, bem como a outros observadores.
Maduro, fraude, Lula
A apresentação das atas obtidas pelo Centro Carter coloca em situação ainda mais embaraçosa o Brasil e as demais nações latino-americanos que resistem a reconhecer a lambança perpetrada pelo ditador venezuelano. E agora, Lula? O presidente petista diminui-se e diminui o país frente à comunidade internacional, se continuar a se recusar a fazer o óbvio: denunciar Maduro e perder o amigão.