domingo, novembro 24, 2024
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Asteroide recém-descoberto passa muito próximo à Terra

Um asteroide descoberto há apenas dois dias fez uma passagem extremamente próxima da Terra na tarde desta quinta-feira (11). Esta é a 25ª vez que um pequeno objeto espacial se aproxima do planeta só este ano, transitando exatamente onde estão os nossos satélites.

Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA), o tamanho estimado da rocha gira em torno de algo entre dois e cinco metros de diâmetro (aproximadamente as medidas de um carro de passeio). Isso significa que o asteroide, denominado 2024 GJ2, teria queimado por completo na atmosfera da Terra caso a atravessasse.

Órbita do asteroide 2024 GJ2 cruzou com a da Terra nesta quinta-feira (11). Crédito: NASA

De acordo com a NASA, a aproximação máxima do asteroide com o planeta foi às 15h28 (pelo horário de Brasília), quando o objeto passou a apenas 13 mil km de nós – pouco mais que o diâmetro da Terra e menos de 4% da distância daqui até a Lua. 

Essa rocha espacial não voltará aos arredores da Terra até 2093, de acordo com o Centro de Coordenação de Objetos Próximos à Terra da ESA. Na ocasião, 2024 GJ2 não passará tão perto quanto desta vez – com a distância estimada em quase 206 mil km (mais de 15 vezes mais longe que a passagem desta tarde).

Terra não vai ser atingida por asteroide perigoso até o próximo século

Semanalmente, a NASA divulga o painel Asteroid Watch, que rastreia asteroides e cometas que farão passagens relativamente próximas da Terra. O quadro exibe a data de maior aproximação, tamanho estimado do objeto, uma referência de medida e a distância alcançada.

São apresentadas as próximas cinco passagens dentro de 7,5 milhões de km (ou 19,5 vezes a distância média da Terra à Lua). Qualquer rocha maior do que cerca de 150 metros que esteja nesse raio de alcance é chamada de objeto potencialmente perigoso (PHA, na sigla em inglês).

A agência estimou as trajetórias de todos os PHAs próximos até depois do fim deste século, descobrindo que não há qualquer risco de colisão apocalíptica com a Terra pelo menos nos próximos 100 anos.

Via Olhar Digital

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