Constantemente asteroides passam próximos da Terra. Alguns desses recebem uma atenção especial e são classificados como “potencialmente perigosos” pela NASA devido a distância com que ficam do nosso planeta, como o 2013 NK4, que se aproximou de nós na última segunda-feira (15), a 3,2 milhões de quilômetros de distância.
Sobre o asteroide:
- Batizado de 2013 NK4;
- Ele passou a 3,2 milhões de km da Terra;
- Oito vezes a distância entre a Terra e a Lua;
- A aproximação ocorreu na última segunda-feira (15);
- O objeto tem entre 400 e 1000 metros de diâmetro;
- Mas não oferece risco.
Essa é oito vezes a distância entre a Terra e a Lua. Pode parecer muita coisa, mas para padrões espaciais é uma pechincha. Apesar disso, não precisa se preocupar, mesmo passando perto, a rocha espacial não oferece qualquer tipo de perigo para o nosso planeta.
O asteroide tem entre 400 e 1000 metros de diâmetro e poderia causar estrago caso atingisse a Terra. Esse tamanho é o equivalente ao do Apphohis, rocha espacial observada de perto e que já foi apontada como um perigo em potencial.
De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA), o objeto também vai se aproximar de Vênus, entretanto, “sabemos que não atingirá nenhum dos planetas pelo menos nos próximos 100 anos”, diz o órgão.
As aproximações do asteroide à Terra sempre ocorrem em pares, com quase exatamente um ano de diferença. Portanto, devemos ver o 2013 NK4 novamente em abril do ano que vem, mas não chegará tão perto como desta vez. As interações entre este asteroide e nosso planeta formam um padrão que se repete a cada 30 anos.
Asteroide a caminho da Terra
Mas você deve estar pensando: se esses asteroides estão tão distantes de nós, qual o motivo de serem classificados como “potencial risco”? Apesar da distância, podem ocorrer mudanças de rotas inesperadas, como a colisão com outro asteroide ou a influência da gravidade de outro planeta. Esse cenário também é visto como extremamente improvável, mas potencialmente catastrófico.
Pensando nisso, as agências espaciais criam estratégias para destruir potenciais alvos que possam vir a caminho da Terra. A Missão DART, da NASA, por exemplo, deve socar um asteroide nos próximos meses para avaliar se essa estratégia pode ser utilizada para mudar a rota do astro caso ele esteja vindo a caminho da Terra.