sábado, novembro 16, 2024
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Asteroide gigante pode ter feito a vida surgir na Terra

A Terra era um lugar muito diferente há 3,26 bilhões de anos. Naquela época, havia pouco oxigênio na atmosfera e a vida era bastante restrita. Mas graças ao impacto de um enorme asteroide, alguns organismos começaram a prosperar.

Rocha era muito maior do que o asteroide que matou os dinossauros

  • Pesquisadores encontraram evidências da colisão entre a Terra e um asteroide apelidado de S2.
  • Esta rocha seria 200 vezes maior do que a que atingiu o nosso planeta no final do Cretáceo, resultando na extinção dos dinossauros e da maior parte da vida na Terra.
  • Entretanto, evidências geológicas encontradas no cinturão de rochas verdes de Barberton, na África do Sul, sugerem que o impacto deste asteroide trouxe consequências muito diferentes.
  • As descobertas foram descritas em estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Colisão causou um enorme tsunami (Imagem: FOTOKITA/Shutterstock)

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Devastação criou ambiente para proliferação da vida

De acordo com os cientistas, a colisão desencadeou um enorme tsunami, aqueceu a atmosfera, ferveu a camada superior do oceano e cobriu a Terra com uma nuvem de poeira. A devastação foi imensa, mas amostras de rochas da África do Sul revelaram que os microrganismos foram capazes de superar este desastre.

O impacto do asteroide liberou grandes quantidades de ferro do oceano profundo. Já o tsunami trouxe este material para as áreas costeiras. Ao mesmo tempo, a rocha espacial trouxe fósforo para o nosso planeta, um elemento muito importante no metabolismo dos organismos vivos.

Representação artística de um asteroide passando perto da Terra.
Representação artística de um asteroide se aproximando da Terra (Imagem: Dima Zel/Shutterstock)

De acordo com o estudo, após o impacto, as bactérias metabolizadoras de ferro teriam prosperado, mesmo que por um curto período de tempo. Isso permitiu que a vida florescesse na Terra.

A equipe encontrou evidências de pelo menos oito impactos, incluindo o do S2, no Cinturão de Rochas Verdes de Barberton, na África do Sul. Agora, os pesquisadores querem ampliar as análises na área para entender melhor outros efeitos destas colisões.

Via Olhar Digital

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