Um asteroide do tamanho de um ônibus vai passar “raspando” na Terra a uma distância mais próxima do que a Lua nesta quinta-feira (22), mas felizmente não deve representar perigo ao nosso planeta.
O que esperar da passagem do asteroide
- Conhecido como 2024 DW, o asteroide recém-descoberto tem cerca de 13 metros de largura;
- Ele voará a 225 mil quilômetros da Terra hoje e não representa ameaça;
- Para efeito de comparação, isso é mais próximo que a distância média até a Lua — que orbita a cerca de 385 mil quilômetros da Terra, segundo a NASA;
- O 2024 DW é um dos vários asteroides classificados como “potencialmente perigosos” que passarão pela Terra em 22 de fevereiro.
- A rocha espacial foi descoberta nesta segunda-feira (19) por astrônomos em uma pesquisa para rastrear asteroides que poderiam ameaçar o planeta, a Catalina Sky Survey.
- As informações são do Space.
Os cientistas usaram o Observatório Steward, no Arizona, EUA, para localizar o asteroide. Observações subsequentes com um telescópio da Universidade do Havaí confirmaram a descoberta.
Vale ressaltar que astrônomos e cientistas da NASA observam regularmente asteroides próximos à Terra. Em setembro de 2022, por exemplo, a sonda DART da agência espacial colidiu com um deles num teste bem-sucedido de deflexão, o que um dia pode ajudar a proteger o nosso planeta.
Um ano depois, em setembro de 2023, a espaçonave OSIRIS-REx também trouxe amostras de outra rocha espacial, o asteroide Bennu. O objetivo é entender melhor a composição do objeto.
O que a NASA faria se um asteroide estivesse a caminho da Terra?
- No caso de um asteroide perigoso, a agência possui procedimentos para notificar o público.
- Primeiro, quem detectou a ameaça iria compartilhar as suas observações para verificar as descobertas e avaliar qual é o grau de perigo.
- Assim que todos concordassem que a Terra deveria se preparar para o impacto, a NASA enviaria um alerta.
Quando um asteroide é considerado perigoso?
Um asteroide é considerado “potencialmente perigoso” se tiver mais de 140 metros de diâmetro e cruzar a órbita da Terra a uma distância mínima de 0,5 unidades astronômicas (a metade da distância entre a Terra e o Sol).
Existem cerca de 2.300 conhecidos, pelo menos 153 deles têm mais de 1 km de diâmetro, o que é grande o suficiente para desencadear uma catástrofe na Terra.