Estamos chegando à marca de quatro anos desde que a espaçonave da NASA, OSIRIS-Rex, coletou fragmentos do famoso asteroide Bennu, que gosta de passar próximo à Terra.
E, agora, os cientistas começaram a revelar o que estão descobrindo após suas primeiras análises mais profundas em torno do curioso (e perigoso) corpo celeste.
Descobertas sobre o Bennu
- Nessa primeira revelação, foi indicado qual é a composição do asteroide;
- Segundo o LiveScience, o Bennu contém reserva surpresa de um mineral chamado fosfato de magnésio;
- Tais partículas, branco-brilhantes, salpicada nas rochas escuras do asteroide, segundo os cientistas, é um achado raro;
- “Não é surpresa que, a princípio, pensássemos que fosse um contaminante”, afirmou a professora-assistente no Laboratório Lunar e Planetário (LPL, da sigla em inglês), Jessica Barnes, que lidera a análise do fosfato encontrado na amostra do Bennu;
- Barnes disse, ainda, que não há bons análogos químicos do mineral em nosso planeta, seja por ser muito frágil para sobreviver à chegada em nossa atmosfera, seja por desaparecer na sequência;
- As amostras indicaram, ainda, a presença generalizada de glicina, o aminoácido mais simples existente e composto vital das proteínas;
- Também foram encontrados minerais com água dentro, incluindo carbonatos, sulfitos, olivina e magnetita;
- Segundo os pesquisadores, são todas evidências tangíveis de que o corpo parental do Bennu testemunhou inúmeros episódios relacionados à água antes que seus fragmentos se fundissem no meteoro.
Mais achados
Outros cientistas que estudam o corpo celeste encontraram compostos abundantes alterados pela água, chamados filossilicatos, além de rica coleção de outros minerais orgânicos e hidratados.
Os filossilicatos são estruturalmente ligados à água em meteoritos e pode ter sido o berço para orgânicos e água que os cientistas suspeitam terem sido depositados na Terra no início de sua história.