Um acordo entre o governo de Elmano de Freitas (PT) e a Associação dos Professores da Escola Oficial do Ceará (Apeoc), entidade sindical que representa a classe da educação pública no Estado, gerou revolta durante a assembleia-geral realizada no Ginásio Aécio de Borba, em Fortaleza, nesta quinta-feira, 4. A reunião terminou em briga generalizada.
Os vídeos da confusão viralizaram nas redes sociais, ao mostrar os professores arremessando dezenas de cadeiras contra as autoridades presentes e proferindo diversos palavrões.
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O presidente da Apeoc, o sindicalista Anizio Melo, precisou ser escoltado para sair do ginásio.
Na pauta da assembleia estavam propostas como o reajuste salarial para os profissionais temporários, efetivos estáveis, docentes com doutorado e aposentados. A categoria ameava entrar em greve já nesta quinta-feira, caso os porcentuais pedidos não fossem aprovados pelo governo petista. A decisão não teria sido acatada pelo sindicato.
Além das divergências sobre o acordo entre sindicato e a gestão de Elmano de Freitas, testemunhas relataram que a revolta teria se intensificado depois de uma suposta agressão a uma professora.
Sindicato chama professores de ‘criminosos’
Em nota, a Apeoc disse reprovar a atitude dos professores e o “ódio manifestado no cerceamento das falas”. Chamando os servidores de “criminosos”, a associação sindical destacou que as cenas foram “práticas que culminaram com o ataque à vida e à democracia”.
O sindicato informou que vai manter o estado de greve e que uma nova assembleia será remarcada.