O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), escolheu não comentar a operação da Polícia Federal (PF) contra Jair Bolsonaro (PL) e assessores e aliados do ex-presidente da República, nesta quinta-feira (8).
Questionada pela CNN, a assessoria do parlamentar informou que ele não vai se manifestar.
A postura é oposta à do presidente do Senado. Ainda no calor da operação, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) classificou que o suposto plano de golpe de Estado como uma “ação insensata encabeçada por uma minoria irresponsável“.
Segundo Pacheco, essa minoria “previa impor um Estado de exceção e prisão de autoridades democraticamente constituídas”. “Agora, cabe à Justiça o aprofundamento das investigações para a completa elucidação desses graves fatos”.
De acordo com as investigações, integrantes do governo Bolsonaro e militares articularam um “golpe de Estado”.
Entre as articulações, a possibilidade de prender autoridades como os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além do próprio Pacheco.
Ao todo, a Polícia Federal cumpriu 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares. Bolsonaro teve o passaporte apreendido.
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