domingo, novembro 24, 2024
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Arquivado caso de morte em encontro com jogador do Corinthians

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), atendendo à solicitação do Ministério Público, decidiu arquivar o inquérito referente à morte de Lívia Gabriele da Silva Matos, de 19 anos. O incidente ocorreu durante um encontro no apartamento de Dimas Cândido de Oliveira Filho, jogador de 18 anos do time sub-20 do Corinthians.

O evento aconteceu em janeiro deste ano, quando Lívia sofreu um sangramento intenso durante uma relação sexual. A Promotoria não encontrou evidências de dolo, o que impossibilita a acusação contra o atleta do Corinthians.

Logo que iniciado o sangramento da vítima, o jogador acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Dimas também colaborou com o socorro, conforme destacou o promotor Leonardo Dantas Costa na decisão, obtida pelo jornal Folha de S.Paulo.

“Portanto, concluídas as investigações, tendo sido realizadas múltiplas e extensas diligências, colhidos percucientes elementos de informação, não há evidências que permitam concluir pela existência de crime doloso contra a vida”, afirmou Costa.

Segundo a Polícia Militar, Dimas disse que conheceu Lívia, estudante de enfermagem, por uma rede social e que mantiveram contato por um mês. Ele afirmou que não houve uso de drogas ou álcool e que não usaram objetos durante a relação.

Dimas Cândido de Oliveira Filho tem 18 anos | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Hemorragia depois de relação sexual com jogador do Corinthians

Lívia Gabriele sofreu um rompimento da bolsa de Douglas, uma membrana localizada entre o útero e o reto, o que resultou em sua morte por hemorragia. O acidente ocorreu depois de uma relação sexual com o jogador do Corinthians. Médicos afirmam que esse tipo de lesão é rara.

De acordo com Eduardo Siqueira, da Comissão de Sexologia da Febrasgo, lacerações podem ocorrer durante o ato sexual, principalmente em casos de falta de lubrificação ou intensidade excessiva.

A área é bastante vascularizada, o que pode levar a sangramentos severos. Normalmente, mulheres que sofrem esse tipo de lesão procuram atendimento médico para sutura e continuam suas vidas sexuais, segundo Siqueira.

Via Revista Oeste

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