Em junho, a Argentina registrou o sétimo mês seguido de superávit financeiro. A informação foi divulgada pelo Instituto Nacional de Estatísticas da Argentina (Indec) na quinta-feira 18.
O país teve um superávit comercial de US$ 1,911 bilhão, com exportações de US$ 6,590 bilhões e importações de US$ 4,679 bilhões no mês. O aumento nas transações foi de 21,7%. Os valores superam a previsão de US$ 1,6 bilhão, feita em uma pesquisa da Reuters.
📈Comercio exterior: en junio de 2024, la exportación creció 21,7% interanual y la importación cayó 35,4%. La balanza arrojó un superávit de USD 1.911 millones.
Fuente: Indec pic.twitter.com/B3LzQR9fJs
— Escuela Austriaca de Economía 🇦🇷 (@DiegoMac227) July 18, 2024
Os dois países que mais compraram da Argentina durante o mês de junho foram a China e o Brasil, com 1.021 e 990 exportações, respectivamente. O bloco da União Europeia vem em terceiro lugar, com 727 transações.
No cargo desde dezembro de 2023, o presidente Javier Milei também tem aumentado o superávit fiscal através de cortes em ministérios e fechamento de estatais. Em maio, o superávit foi de 2,33 trilhões de pesos (US$ 2,57 bilhões), o quinto seguido.
Atividade econômica da Argentina sobe 2,3%
Também em maio, atividade econômica da Argentina subiu 2,3% comparado ao mesmo período do ano passado, encerrando uma sequência de seis meses de retração.
Os analistas esperavam uma nova queda, mas foram surpreendidos pelo resultado positivo. O setor agrícola e florestal teve um crescimento superior a 100% em relação ao ano anterior, depois que a Argentina superou uma seca severa que afetou as plantações.
Já a mineração registrou um aumento de 11%. Em contrapartida, os setores de construção, manufatura e comércio apresentaram desempenho fraco.