sexta-feira, novembro 8, 2024
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Argentina prende 3 suspeitos de envolvimento na morte de Liam Payne

A polícia argentina prendeu três pessoas por suspeita de envolvimento na morte do artista britânico Liam Payne. O ex-integrante da banda One Direction morreu, aos 31 anos, em outubro, ao cair do terceiro andar de um hotel em Buenos Aires. As informações são do Ministério Público Federal da Argentina.

O primeiro acusado é a pessoa que acompanhava o artista de forma cotidiana durante sua estadia na cidade. Esse acompanhante foi imputado pelos crimes de abandono de pessoa seguido de morte, que prevê pena de cinco a 15 anos de prisão, bem como fornecimento e facilitação de fornecimento de entorpecentes.

O segundo imputado é um funcionário do hotel, que deve responder por dois fornecimentos comprovados de cocaína a Liam Payne. O terceiro também é um fornecedor de entorpecentes, imputado pelo crime de outros dois fornecimentos comprovados durante sua estadia na Argentina.

Além disso, foram solicitados nove mandados de busca e apreensão em residências da Capital Federal e da Província de Buenos Aires, bem como a imposição do segredo de Justiça até a execução dos processos, para proteger seus resultados e também a integridade da investigação.

Liam Payne, ex-One Direction
Vestígios do quarto de hotel de Liam Payne | Foto: Reprodução/Twitter/X/@luhaxel

Liam Payne consumiu entorpecentes antes da morte

De acordo com a investigação, foram comprovados pelo menos quatro fornecimentos de entorpecentes a Liam durante sua estadia no hotel, entre os dias 13 e 16 de outubro. Os resultados dos estudos toxicológicos revelaram que, nos momentos anteriores à sua morte, o artista apresentava vestígios de consumo de álcool, cocaína e um antidepressivo receitado.

Os legistas do Instituto Médico-Legal argentino concluíram que a morte de Liam Payne ocorreu por causa de “politraumatismos” e “hemorragia interna e externa”, resultado da queda que o músico sofreu da sacada do terceiro andar do hotel no bairro de Palermo, onde estava hospedado.

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O relatório ainda confirmou que todas as lesões que Payne apresentava eram compatíveis com a queda. Assim, foram descartadas autolesões ou que tenha sofrido violência física. Também foi atestado que a vítima não adotou uma postura reflexiva para se proteger durante a queda, o que indica que ela tenha caído em um estado inconsciente.

Para a procuradoria, essa situação também descarta a possibilidade de um ato consciente ou voluntário por parte da vítima, já que, no estado em que se encontrava, “ele não sabia o que estava fazendo nem podia entender”

Via Revista Oeste

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