sábado, novembro 23, 2024
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Argentina condena perseguição política na Venezuela

A Argentina reafirmou que reconhece a vitória Edmundo González nas eleições presidenciais na Venezuela. Nesta quarta-feira 7, o Ministério das Relações Exteriores argentino também denunciou, por meio de comunicado, a perseguição e detenções de opositores do ditador Nicolás Maduro.

“O governo argentino conclui inequivocamente que o vencedor da eleição presidencial na Venezuela em 28 de julho é Edmundo González Urrutia”, afirma o documento oficial.

Argentina condena perseguição política na Venezuela

A declaração também condena as acusações criminais contra González e a principal líder da oposição, além da detenção de importantes figuras políticas, jornalistas e trabalhadores da imprensa.

O texto pede ainda o “pronto restabelecimento” do fornecimento de eletricidade à Embaixada argentina em Caracas, que está interrompido há mais de uma semana. Desde março, seis opositores, cinco deles da campanha de María Corina Machado, se refugiam na embaixada, devido a mandatos de prisão por suposto planejamento de golpe de Estado.

Mudança na custódia diplomática

Com a expulsão dos diplomatas argentinos pelo governo Maduro, a missão argentina está sob custódia da diplomacia brasileira. Os brasileiros assumiram as funções diplomáticas na Venezuela.

Na terça-feira 1º, o porta-voz do governo argentino, Manuel Adorni, informou que não estava “em posição de proclamar qualquer vencedor” até ter todos os elementos necessários.

Ele também mencionou a possibilidade de uma cúpula latino-americana sobre a situação na Venezuela. O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, endossou a proposta.

Declaração oficial da chanceler argentina

A chanceler argentina, Diana Mondino, declarou González como “o legítimo vencedor e presidente eleito”, posição semelhante à do chefe da diplomacia americana, Antony Blinken.

No entanto, o ministério argentino afirmou que o governo de Milei “estava acompanhando os acontecimentos na Venezuela com extrema atenção e preocupação antes de fazer uma declaração definitiva”.

Via Revista Oeste

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