Um fenômeno bastante raro foi avistado em Picos, cidade localizada a 311 quilômetros de Teresina, capital do estado do Piauí. No fim de semana, moradores registraram um “arco-íris de fogo” no céu.
Cientistas explicam que este avistamento é bastante incomum. Para que o efeito seja visível, a luz solar precisa ser refletida em um determinado ângulo, com o Sol estando a uma altitude de, pelo menos, 58 graus acima do horizonte.
O que causou o efeito observado?
Este fenômeno em questão é formado pela refração dos raios solares nos cristais de gelo de uma nuvem, as chamadas cirros. Ele é conhecido como “arco-íris de fogo” pela capacidade brilhante que esse efeito, já que ele consegue demonstrar as cores com muito mais intensidade.
As nuvens cirros se formam na alta troposfera a 10 mil metros de altitude, numa temperatura ambiente inferior a 0°C. Isso faz com que elas seja constituídas por microscópicos cristais de gelo, que devido à ação dos ventos de grande altitude ficam com a aparência de novelos muito finos de cabelo branco.
Para formar o arco-íris, a luz branca do Sol é fracionada e quebrada a partir do cruzamento com minúsculas gotas d’água em suspensão. Isso resulta na formação do arco-íris, uma vez que a luz branca contém dentro dela todas as outras cores. Já os cristais de gelo em suspensão, em nuvens cirros, formam a estrutura circular em torno do Sol.
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Efeito faz parte dos fenômenos ópticos foto-meteoros
- Segundo climatologistas, o “arco-íris de fogo” está dentro da classe dos fenômenos ópticos chamados de foto-meteoro.
- Em outras palavras, são efeitos correspondente a luz e que são manifestados no céu, podendo ser observados.
- É um fenômeno semelhante ao arco-íris convencional, e semelhante também ao halo solar.
- As informações são do G1.