O clássico entre São Paulo e Palmeiras, que se encerrou com o empate em 1 a 1 no MorumBis, no último domingo (3), pela 11ª rodada do Campeonato Paulista, transpôs o clima quente de dentro do campo para os vestiários. O árbitro Matheus Delgado Candançan relatou que foi xingado por diretores e jogadores da equipe tricolor.
Tudo começou em uma confusão que se espalhou pelo túnel que dá acesso aos vestiários do estádio. Jogadores não relacionados do São Paulo, Calleri, Rafinha e Wellington Rato foram flagrados exaltados e criticando o juiz. Além deles, também estavam presentes na cena o presidente Julio Casares e o diretor de futebol Carlos Belmonte.
Segundo Candançan, os dirigentes do São Paulo disseram o seguinte: “safados”, “que pênalti foi esse?”, “sem vergonhas”, “filhos da p…”, “vai tomar no c…”, “você não vai ficar em paz”, “desgraçados” e “o Abel (Ferreira) apitou o jogo hoje“.
Em relação aos atletas, o lateral-direito Rafinha, que estava suspenso, chegou a dizer que a arbitragem não apitaria mais no estádio do São Paulo. Além disso, o atleta, que está recuperação de lesão, teria dito: “vai tomar no c…”, “como dá um pênalti desse” e “safado”.
Já o atacante Wellington Rato, que apresentou uma nova lesão muscular na véspera do Choque-Rei, teria falado: “safado”, “vai tomar no c…” e “filho da p…”.
O São Paulo ficou insatisfeito com a arbitragem do clássico em três lances capitais. O clube se queixa do pênalti marcado a favor do Palmeiras, que definiu o placar da partida.
Também há queixas sobre uma possível expulsão do volante Richard Ríos, que acertou a perna do volante Pablo Maia no início da jogada do gol tricolor, assinalado pelo também volante Alisson.
Por fim, o clube ainda reclama da não marcação de um possível pênalti em cima do atacante Luciano. O árbitro chegou a ser chamado pelo VAR, mas manteve a decisão de seguir o jogo.