Ativistas e políticos de esquerda afirmam, há anos, que o mundo vive o pior período climático da História. Para dar base aos protestos pela causa ambiental e contra o suposto aquecimento global, eles se apoiam em pesquisas elaboradas por professores que dizem assustados com o excesso de calor no planeta.
O doutor em climatologia Ricardo Felício, em contrapartida, afirma que essa tese está errada. Segundo ele, “as temperaturas nos últimos 10 mil anos já estiveram mais altas do que as atuais”. “Somente os períodos Minoano, Romano e Medieval, dentro de 5 mil anos passados, são superiores ao atual”, diz. “E, naquele tempo, eles não tinham automóveis.”
Além disso, Felício diz que, nos últimos 150 anos, a variação da temperatura foi de 1,5ºC. “E isso não significou absolutamente nada em relação ao clima”, observa. Em virtude dos estudos que culpam as pessoas pela poluição do planeta, chefes de Estados ao redor do mundo impõem políticas públicas que obrigam a população a submeter-se à “ciência do clima”.
Um exemplo disso ocorreu na Nova Zelândia, em 2022, onde o governo divulgou um plano inédito no mundo: “Tributar os gases naturalmente emitidos pelo gado no arroto e na urina”. O objetivo era “conter as mudanças climáticas”.
O suposto aquecimento global e as queimadas no Brasil
Os cientistas que acreditam nas mudanças climáticas atribuem o calor ao desmatamento da Amazônia. Alega-se, por exemplo, que o Pantanal deve acabar até 2070. E que a Amazônia terá metade de sua área devastada até o fim desta década.
Na semana passada, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse em audiência no Senado que “o Pantanal chegaria a um ponto irreversível até o ano de 2100”. Conforme os cientistas, esse cenário vai deixar a Terra ainda mais quente.
Ricardo Felício, contudo, afirma haver um erro nessa afirmação. Segundo ele, “o equívoco crasso já parte de considerar que a floresta faz clima, e esquece que a situação é inversa”, afirmou. “Tentam dirimir essa máxima, atribuindo o truque dos efeitos regionais.”