segunda-feira, julho 8, 2024
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Após série de ataques, governo libera verba para municípios reforçarem segurança em escolas

O Ministério da Justiça e Segurança Pública publicou nesta terça-feira (2) uma série de convênios com municípios em relação a verbas destinadas à segurança em escolas.

A medida da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) vem após uma série de ataques registrados em unidades escolares.

Entre as opções disponíveis no convênio, está a destinação de R$ 2 milhões para implementar duas Inspetorias de Segurança Cidadã (ISCs). O objetivo é fortalecer guardas civis municipais.

Os valores disponíveis também podem ser utilizados para compra de viaturas, armas letais e não letais, coletes, equipamentos eletrônicos e computadores.

São Luis (MA), Pirapora (MG), Aracaju (SE), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Itu (SP), Diadema (SP), Franco da Rocha (SP), Itarantim (BA), Cocos (BA), Caxias (MA), Raposa (MA) e Camaragibe (PE) são alguns dos municípios atendidos.

À CNN, o secretário nacional de segurança, Tadeu Alencar, explicou que esse montante de convênios é um desdobramento de um edital de abril do ano passado, aberto após quatro crianças serem mortas em uma escola de Blumenau (SC).

“Os estados estabelecem um valor e essa verba serve para reforço na segurança, patrulhas e até nas células de inteligência, para ter apoio do Cyberlab, do Ministério da Justiça. Estamos, assim, finalizando o repasse que foi aberto”, detalhou.

Em 2023, o Brasil registrou pelo menos nove ataques em escolas, um número recorde.

Estudo do Instituto Sou da Paz reuniu casos dessa natureza cometidos desde 2002. Ao longo dos últimos 22 anos, foram 27 caso e 49 mortes registradas.

Em geral, ainda segundo a pesquisa, os crimes são cometidos por homens, adolescentes ou adultos. Os autores normalmente são alunos ou ex-alunos das escolas.

A incidência é maior de 2019 para cá, alcançando os patamares mais elevados em 2022 e 2023.

  • 2002: 1 caso;
  • 2003: 1 caso;
  • 2011: 2 casos;
  • 2012: 1 caso;
  • 2017: 1 caso;
  • 2018: 1 caso;
  • 2019: 3 casos;
  • 2021: 2 casos;
  • 2022: 6 casos;
  • 2023: 9 casos.

Via CNN

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