Nos últimos 30 dias, o interesse dos brasileiros pela cantora Dolly Parton, de 78 anos, considerada um ícone da música country, registrou um aumento. Os dados foram consolidados pela CNN com base no Google Trends.
As buscas levam em consideração o lançamento de “Cowboy Carter”, oitavo álbum de estúdio de Beyoncé, que chegou às plataformas digitais em 20 de março – data, inclusive, que registrou o pico de procura pela artista.
No disco, Queen B incluiu uma nova versão da canção “Jolene”, sucesso de Dolly que já recebeu duas indicações ao Grammy, ganhando diversos covers ao longo dos anos.
Dentro deste período, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Minas Gerais contemplam o ranking das cinco regiões brasileiras que lideram as pesquisas.
“Jolene” e as referências de Beyoncé
Ainda na análise, é possível ver que o questionamento do público esteve direcionado à tradução da música (jolene tradução) e às referências da nova proposta de Beyoncé (becky with the good hair).
No álbum, o hit é apresentado por Dolly que canta: “Ei, senhorita Honey B, é a Dolly P. Sabe aquela vadia de cabelo bonito sobre a qual você canta? Me lembrou de alguém que conheci naquela época, exceto que ela tem mechas flamejantes de cabelo ruivo”, em referência ao single “Sorry”, lançado por Beyoncé em 2016 e apontada pelo público como uma resposta à traição de seu marido, Jay-Z.
Vale dizer que, na canção original, Parton pede que sua rival, dona de uma “beleza incomparável”, não roube o seu marido. Em entrevistas, a artista já disse que a composição foi inspirada na história de ciúme da vida real.
Enquanto isso, Knowles, de forma bem incisiva, mantém a melodia, relembrando que está profundamente apaixonada há vinte anos, apesar de tudo.
“Cowboy Carter”
Com 27 faixas, o novo álbum sucede o “Renaissance” e dá continuidade a um projeto de Beyoncé com três atos.
O disco, que representa um mergulho profundo da cantora na história da música country, aposta em feats, regravações e até a inserção do sample de um funk brasileiro.