Após chuvas que deixaram doze mortos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu viajar ao Rio de Janeiro. Mas só em fevereiro.
O petista informou a assessores do governo que irá desembarcar no estado fluminense no dia 06 de fevereiro.
A ideia é que o petista cumpra agendas na capital e na Baixada Fluminense. O presidente deve visitar municípios afetados pelas chuvas e inaugurar escolas e hospitais.
Uma das cidades cogitadas pelo presidente é Belford Roxo, governada por Wagner Carneiro, o Waguinho.
Waguinho foi um dos únicos prefeitos da Baixada Fluminense a apoiar o petista nas eleições presidenciais e sua mulher, Daniela Carneiro, foi ministra do Turismo. Hoje, é vice-líder do governo na Câmara dos Deputados.
Segundo um auxiliar do governo, o petista cogitou ir nesta semana ao Rio de Janeiro. Ele desistiu, porém, para não gerar comparação com o Rio Grande do Sul.
Nas chuvas do ano passado, Lula não foi ao estado lulista. Ele delegou a função ao vice-presidente Geraldo Alckmin e à primeira-dama, Rosângela Silva.
Na viagem ao Rio de Janeiro, Lula deve se encontrar com o prefeito Eduardo Paes, candidato do presidente à reeleição.
O PT quer emplacar o candidato a vice-prefeito de Paes, mas o prefeito tem afirmado que quer um nome de sua confiança para a função.
Paes tem sinalizado a intenção de disputar, em 2026, o posto de governador e pretende deixar à frente da capital fluminense um aliado político.
Por isso, o entorno do presidente tem considerado dois nomes: o do secretário municipal de Assistência Social, Adilson Pires, e o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, André Ceciliano.
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