O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou à CNN que não percebeu a ausência do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), na cerimônia sobre os ataques do 8 de janeiro.
“Não sei se houve ausência dele. Deve ser o período do ano, talvez”, respondeu Pacheco.
Zema estava em Brasília, chegou a confirmar presença na agenda sobre o 8 de janeiro, depois de inicialmente indicar que não iria.
Somente depois que a cerimônia começou e já não havia cadeiras — nem mesmo para autoridades — é que a ausência de Zema foi notada.
Pressionado por políticos de seu partido, para não aparecer na mesma cerimônia que apoiadores do governo Lula, Zema optou por mudar a agenda e se reuniu com o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.
Durante a cerimônia, embaixadores de diversos países, que estavam na lista de convidados, ficaram sem cadeira para sentar. Foi possível observar representantes de países como Portugal, Índia, Coreia em busca de assentos. “Senta na cadeira do Zema”, a frase virou brincadeira.
Na prática, nenhum governador teve lugar marcado. Algumas cadeiras com o aviso “governador”, sem nome específico, estavam reservadas.
Compartilhe: