As mudanças climáticas têm deixado as águas excepcionalmente mais quentes, o que aumenta as chances de criação de um furacão no Oceano Atlântico. Em função disso, cientistas chegaram a alertar que um número recorde de ocorrências pode ser registrado neste ano.
Mas o que chamou a atenção foi a intensidade destes fenômenos climáticos. Após os furacões Milton e Helene, que deixaram um rastro de destruição e mortes nos Estados Unidos e em países vizinhos, um novo furacão está agindo na região.
Ventos de 185 quilômetros por hora
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) está monitorando o que é a 17ª tempestade da atual temporada. Chamado de Rafael, este fenômeno climático começou a se desenvolver no final do mês de outubro e ganhou força nas águas quentes do Mar do Caribe.
Ele atingiu o status de furacão no dia 6 de novembro e causou destruição em Cuba nas últimas horas. Com ventos de 185 quilômetros por hora, Rafael tocou o solo na província de Artemisa como um furacão de categoria 3.
A operadora de rede elétrica estatal de Cuba, UNE, disse que os ventos fortes causaram o colapso do sistema elétrico do país. Toda a população da ilha, cerca de 10 milhões de pessoas, está sem eletricidade. Apesar dos estragos, não há informações de mortes causadas pelo fenômeno climático.
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Furacão perdeu força, mas ainda é uma ameaça
- Após deixar Cuba, o furacão perdeu força e agora é classificado como um fenômeno de categoria 2
- Segundo o Centro Nacional de Furacões, espera-se que Rafael enfraqueça ainda mais nas próximas horas.
- Ele deve permanecer sobre as águas abertas do Golfo do México durante o final de semana.
- A expectativa é que ele vire para o sul na próxima semana e siga em direção ao México.
- As autoridades continuam monitorando a sua trajetória e não está descartando que o furacão volte a ganhar força em função das altas temperaturas das águas na região.