domingo, setembro 29, 2024
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aparecimento de ‘criaturas’ de até 18 m intriga cientistas

Pesquisadores da universidade norte-americana Oregon State University divulgaram uma análise sobre as criaturas frequentemente avistadas nas praias da costa oeste dos Estados Unidos, nesta quarta-feira, 15.

Conhecidas como pirossomas ou “picles do mar”, essas criaturas gelatinosas e transparentes são colônias de animais e começaram a ser observadas durante uma onda de calor marinha em 2013, depois de um intervalo de 25 anos sem registros na região.

De acordo com o jornal O Globo, apesar de sua aparência inofensiva, as pirossomas representam uma ameaça significativa à cadeia alimentar marinha.

Um estudo publicado na NewScientist revelou que a presença dessas criaturas reduz a disponibilidade de alimentos para predadores de nível superior, como peixes. Isso ocorre porque as pirossomas consomem fitoplâncton, que é uma fonte alimentar essencial para diversas espécies.

“Os pirossomas consomem animais na base da cadeia alimentar e retêm essa energia”, afirmou Lisa Crozier, cientista do NOAA Fisheries Northwest Fisheries Science Center e coautora do estudo. “Eles retiram do sistema a energia de que os predadores precisam.”

Criaturas podem atingir 18 metros

Além de sua presença inesperada, o tamanho das pirossomas também é notável: pode atingir até 18 metros de comprimento. As criaturas se assemelham a um tubo rosado, com padrões distintos em seu corpo, e são formadas por colônias de milhares de zooloides que constituem esse tubo oco.

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“Isso pode ter enormes implicações no fluxo de energia em todo este ecossistema e na quantidade de peixes que podemos capturar”, explicou Dylan Gomes, da Oregon State University.

A pesquisa também mostra que essas criaturas não servem como fonte de energia significativa para outras espécies, porque são considerados “difíceis de digerir”. Por essa razão, são menos consumidos em comparação com outras criaturas marinhas, como as águas-vivas. Além disso, seu valor nutricional ainda é desconhecido.



Via Revista Oeste

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