terça-feira, novembro 19, 2024
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Anvisa faz novo alerta sobre o Ozempic

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu, nesta terça-feira, 29, um novo alerta sobre a falsificação do medicamento Ozempic. A farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk é quem vende o produto. 

O remédio é para diabetes tipo 2. Contudo, muitas pessoas o consomem como tratamento para perda de peso a fim de privilegiar a questão estética. O medicamento tem como princípio ativo a semaglutida, que recebeu aprovação de organismos internacionais para combate à obesidade.

Mulher que consumiu Ozempic passa mal

A autarquia federal reforçou o alerta que fez na semana passada, depois que veio a público o relato de uma mulher que se internou em um hospital do Rio de Janeiro. A paciente consumiu Ozempic falso e teve hipoglicemia, que é a queda excessiva do nível de glicose no sangue. 

Segundo a Anvisa, há “indícios de que canetas de insulina Fiasp FlexTouch receberam adesivos com rótulos de Ozempic do lote NP5K174, possivelmente extraídos indevidamente de canetas originais do medicamento”.

A agência prossegue: “O NP5K174 é um lote original e autêntico de Ozempic, mas os seus rótulos teriam sido usados em embalagens de insulina vendidas como Ozempic em uma fraude que ainda segue em investigação”.

Na semana passada, a Novo Nordisk disse que, além do episódio no Rio, identificou casos semelhantes de falsificação em Brasília (DF), Anápolis (GO), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Paty do Alferes (RJ). O laboratório afirmou que “reconhece a gravidade” e que estava “em contato e colaborando com as autoridades competentes”.

Anvisa solicitou informações adicionais depois que o caso de falsificação ganhou publicidade com paciente internada com quadro de saúde grave | Foto: Agência Brasil/Divulgação
Anvisa solicitou informações adicionais depois que o caso de falsificação ganhou publicidade com paciente internada estado grave | Foto: Agência Brasil/Divulgação

Médica desconfiou do produto

A Anvisa diz que solicitou informações às autoridades locais do Rio de Janeiro depois do caso de internação para “avaliar a necessidade de medidas adicionais”. A mulher, de 46 anos, foi para o hospital Copa D’ Or, em Copacabana.

A paciente consumia o medicamento de maneira regular, conforme orientação de um endocrinologista. Ela comprou o produto em uma farmácia. No hospital, uma médica desconfiou da substância e, assim, descobriram a fraude.

Via Revista Oeste

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