domingo, novembro 24, 2024
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antes de levar ‘tio’ morto ao banco, mulher foi ao shopping com o idoso

Novas imagens divulgadas na quarta-feira 17 mostram a cuidadora Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, transitando por um shopping em Bangu, na Zona Oeste do Rio, com o idoso Paulo Roberto Braga, de 68 anos, em uma cadeira de rodas. O registro foi feito no mesmo dia em que ela levou o corpo da vítima para uma agência bancária na mesma área para fazer um empréstimo. 

As filmagens, que estão sendo analisadas pela polícia, capturaram o momento em que Érika chega com o idoso por volta das 13h da terça-feira 16 em um carro de aplicativo. Ela o leva para uma garagem no térreo do shopping e o coloca na cadeira de rodas. Depois, Érika é vista caminhando com o idoso por diferentes lojas do shopping.

O passeio dela com a vítima teria ocorrido antes de ela levar o cadáver do idoso a um banco em Bangu para fazer um empréstimo. Um socorrista do Samu que fez o atendimento na agência bancária disse à polícia que Paulo Roberto estava morto há pelo menos duas horas.

De acordo com o depoimento do socorrista, o momento do falecimento foi determinado porque o corpo de Paulo Roberto Braga, 68 anos, já exibia livores, que são manchas escuras causadas pela circulação ou ausência de sangue. Elas geralmente surgem depois do período de duas horas.

Uma funcionária da agência bancária relatou às autoridades que, inicialmente, percebeu que o idoso estava muito debilitado. Ao se aproximar durante o atendimento, instruiu que a assinatura de Paulo Roberto deveria ser igual à da sua carteira de identidade. No entanto, quando o momento de assinar chegou, a funcionária notou que ele não respondia, apresentava um aspecto pálido e não demonstrava sinais vitais.

Mulher que levou idoso morto ao banco já ganhou R$ 30 mil do governo

Érika de Souza Vieira já recebeu cerca de R$ 30 mil em benefícios sociais. Ela foi inscrita no Bolsa Família de 2013 a 2021 e teve o seu benefício interrompido por não se encaixar nas regras exigidas pelo governo. Durante os oito anos, foram embolsados R$ 22 mil na renda da mulher.

Além do programa de assistência social, ela recebeu cerca de R$ 7,5 mil no ano de 2020. O valor foi pago em nove parcelas do Auxílio Emergencial, um programa de renda mínima criado pelo governo federal durante a pandemia do coronavírus. Ao aportar os dois benefícios simultaneamente, Érika chegou a receber R$ 1,2 mil por mês.



Via Revista Oeste

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