terça-feira, outubro 1, 2024
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Anielle deve prestar depoimento à PF nesta quarta sobre Almeida

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, deve prestar depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira, 2. Segundo apuração da CNN, ela vai ser ouvida sobre as acusações de assédio sexual contra o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida.

O caso está sendo investigado pela PF desde o início de setembro e pode ser classificado como importunação sexual.

Anielle relatou a pessoas próximas ter sido abordada de maneira inapropriada pelo ex-ministro de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A autorização para a abertura do inquérito, com relatoria do Supremo Tribunal Federal (STF), foi concedida pelo ministro André Mendonça.

Ele decidiu que o caso deveria ser supervisionado pela Suprema Corte, atendendo a um pedido da PF e com aprovação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O ex-ministro Silvio Almeida foi demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois das denúncias reunidas pela ONG Me Too Brasil | Foto: Clarice Castro/MDHC
O ex-ministro Silvio Almeida foi demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois das denúncias reunidas pela ONG Me Too Brasil | Foto: Clarice Castro/MDHC

Silvio Almeida foi demitido no dia 6 de setembro, um dia depois de a ONG Me Too Brasil divulgar as denúncias. O ex-ministro nega as acusações e alega ser vítima de perseguição.

Ex-funcionárias denunciaram Almeida por injúria e difamação

Duas ex-servidoras do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania denunciaram Almeida à Procuradoria-Geral da República (PGR) por injúria e difamação.

Elas foram mencionadas em uma nota pública da pasta em resposta a acusações de assédio sexual. Almeida também está sob investigação pela Polícia Federal por esses relatos.

Sem apresentar provas, a nota do ministério levantou suspeitas de irregularidades em uma licitação para o serviço do Disque 100, órgão que recebe denúncias de assédio. De acordo com o portal UOL, a pasta mencionou uma tentativa indevida de interferência de licitação pela ONG Me Too.

Essa organização divulgava os casos de assédio sexual por parte de Almeida e relatava os nomes de duas servidoras.

Essas denunciantes são Kelly Garcêz, ex-coordenadora-geral do Disque 100, e Iany Brum, que também ocupou um cargo de coordenação no serviço.

Via Revista Oeste

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