quinta-feira, novembro 21, 2024
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Aneel aprova plano, mas encontra resistência por parte da Âmbar

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a venda da Amazonas Energia, distribuidora de energia do Amazonas, para a Âmbar, empresa do Grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista. 

Contudo, o plano aprovado está limitado a condições com as quais a companhia não concordou até o momento e poderá não ser concretizado.

Após a decisão, a Âmbar Energia afirmou em nota que analisará a decisão da diretoria da Aneel e “seguirá mantendo o diálogo com a agência, em busca de uma solução definitiva para a situação dos consumidores de energia do Amazonas.”

Na semana passada, a Justiça Federal do Amazonas obrigou a Aneel a transferir o controle da Amazonas Energia para o Grupo J&F. A agência, porém, se dividiu e a decisão terminou em empate entre os quatro diretores.

Nesta terça-feira, 1º, o diretor-geral do órgão regulador, Sandoval Feitosa, apresentou um novo voto, concordando com o plano de R$ 8 bilhões, conforme orientação da área técnica da Aneel.

Feitosa, no entanto, tentou deixar aberta a possibilidade de a Âmbar assumir a Amazonas Energia conforme o plano original da empresa. A Âmbar rejeita. 

A proposta original da empresa teria um custo de R$ 16 bilhões para os consumidores de todo o País em 15 anos. Os consultores da Aneel recomendaram um plano mais barato para a conta de luz, de R$ 8 bilhões, exigindo compromissos maiores da empresa.

De acordo com a proposta da Âmbar, custos para os consumidores aumentariam para R$16 bilhões, contrariando exigência da Aneel | Foto: Divulgação/Aneel
De acordo com a proposta da Âmbar, custos para os consumidores aumentariam para R$14 bilhões, contrariando exigência da Aneel | Foto: Divulgação/Aneel

Compradora não vê lucratividade

A Âmbar apresentou uma nova proposta, com custo de R$ 14 bilhões e pagamento da dívida em R$ 6,5 bilhões até 2025. Agora, a Âmbar terá 24 horas para dizer se concorda ou não em assumir a Amazonas Energia nas condições exigidas pela Aneel inicialmente.

Até o momento, em manifestações na Aneel e em reuniões com autoridades, a empresa deixou claro que não aceitaria os termos nessas condições por não ver lucratividade no negócio.

Via Revista Oeste

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