O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) usou as redes sociais para se defender sobre ação da Polícia Federal (PF), que nesta quinta-feira (18) realizou busca e apreensão em endereços do parlamentar, inclusive no gabinete do deputado na Câmara.
“Eles estavam buscando arma, celular, tablet e pegaram. Eu falei onde estava a minha arma, pegaram meu celular, tentaram buscar outras coisas que pudessem me incriminar, mas não encontraram nada”, disse.
O deputado disse que ele jamais incitou ou estimulou as pessoas a participarem dos atos do dia 8 de janeiro. “Isso é a verdadeira constatação de que nós estamos vivendo uma ditadura. Em momento algum, sobre o 8 de janeiro, eu incitei, eu falei para as pessoas que aquilo ali era correto.”
“Pelo contrário, em momento algum eu estive nos quartéis generais quando estava acontecendo todos aqueles acampamentos. Nunca apoiei nenhum tipo de ato tanto anterior ou depois no 8 de janeiro”, falou.
Jordy também classificou a ação como uma “piada”. “O que estão fazendo é óbvio, tem o intuito de perseguir seus adversários. Também estão mirando aí as eleições municipais, já que eu sou pré-candidato a prefeito de Niterói, e é óbvio que tem um viés totalitário, intimidatório, não tem respaldo legal”, opinou.
Ao todo, estão sendo cumpridos dez mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos estados do Rio de Janeiro (8 mandados) e no Distrito Federal (2).
“Eu até falei pros policiais federais: ‘Antes vocês iam na casa de políticos corruptos, políticos que eles tinham alguma investigação por corrupção, e hoje vocês estão indo por conta de determinação de uma pessoa que se julga o dono do Brasil e que quer perseguir seus adversários com esse inquérito do fim do mundo’. É lamentável a ditadura que nós estamos vivendo no Brasil, mas nós não vamos desistir, não vamos nos intimidar”, completou.
O STF afirmou que, por ora, não vai se manifestar sobre as acusações feitas por Carlos Jordy.
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