sexta-feira, novembro 22, 2024
InícioPolíticaAlvo da Lava Jato, mulher de Eduardo Cunha vende arranjo de flor

Alvo da Lava Jato, mulher de Eduardo Cunha vende arranjo de flor

A jornalista Claudia Cruz está empreendendo no ramo de arranjos de flores. Mulher do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, ela tem uma loja que oferece serviços de até R$ 3,2 mil, localizada no shopping de luxo VillageMall, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. 

Há sete anos, Claudia Cruz foi condenada pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, em segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. A investigação da Operação Lava Jato entendeu que Eduardo Cunha repassou propinas às contas vinculadas aos cartões de crédito da jornalista.

Em 2016, Claudia Cruz encarou pena de dois anos e seis meses de prisão. Tal período, inferior a quatro anos, teve reversão a restrições de direitos e punições alternativas. 

Já seu marido, Eduardo Cunha, foi preso de maneira preventiva pela Polícia Federal, também em investigações da Lava Jato, em outubro de 2016. A Justiça condenou, em março do ano seguinte, o ex-deputado a 15 anos e quatro meses de prisão, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. 

Três anos depois, em março de 2020, Eduardo Cunha teve sua prisão convertida em domiciliar, em razão da pandemia de covid-19, por estar no grupo de risco da doença. Em 29 de maio de 2023, o STF anulou a condenação do político por entender que o processo deveria correr na Justiça Eleitoral, e não na Justiça Federal, em Curitiba. 

Mulher de Eduardo Cunha, Claudia Cruz foi âncora de grandes programas jornalísticos

Cláudia Cruz é jornalista e, hoje, vende arranjo de flor
Cláudia Cruz é jornalista e, hoje, vende arranjo de flor | Foto: Reprodução/Instagram/TV Globo

Ela foi âncora de telejornais famosos da TV Globo, como Bom Dia Rio, Jornal Hoje, Jornal da Globo e Fantástico. Hoje, sua floricultura vende arranjos artificiais com preços de até R$ 3,2 mil. 

Ao site Lu Lacerda, Claudia afirmou que a iniciativa teve o apoio do marido, Eduardo Cunha. “Fui comprar umas orquídeas para minha casa”, começou a contar Claudia. “Achando tudo muito caro, resolvi montar uns arranjos. Meu marido achou o máximo e sugeriu-me fazer disso um negócio. A loja nasceu nove meses depois.”

Os buquês da loja são “permanentes”. Trata-se de um termo usado no ramo para substituir a palavra “artificial”. A confecção dos buquês utiliza resina, silicone, cera, papel, borracha e tecidos, e, segundo a loja, eles têm durabilidade de cerca de 20 anos.

Leia também:

Via Revista Oeste

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui