O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), ainda não confirmaram presença no ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na Avenida Paulista.
Aliados de Bolsonaro avaliam, sob reserva, que Tarcísio de Freitas tem obrigação de comparecer e que Nunes colocará em risco o apoio do ex-presidente na disputa pela prefeitura de São Paulo, caso decida se ausentar.
A CNN procurou o governador e o prefeito, mas ainda não teve retorno.
A manifestação convocada por Bolsonaro nas redes sociais deve contar também com a presença de alvos de operações recentes da Polícia Federal.
Entre eles, os deputados federais Alexandre Ramagem (PL-RJ) – apontado como integrante do esquema ilegal de espionagem da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Carlos Jordy (PL-RJ) – suspeito de incitar e financiar atos golpistas após eleição de 2022.
Ambos repostaram o vídeo de Bolsonaro em que convoca a população para o ato.
A reunião de apoiadores na Paulista é vista como uma tentativa de demonstração de força do ex-presidente, após a divulgação de vídeos de teor golpista em reunião no Palácio do Planalto.
O encontro, no entanto, divide opiniões entre os manifestantes do ex-presidente, que temem a presença de um público mais radicalizado.
Bolsonaro pediu aos manifestantes que não levem faixas ou cartazes “contra quem quer que seja”, com receio de uma escalada na crise com o Supremo Tribunal Federal e com o ministro Alexandre de Moraes, alvo frequente de ataques bolsonaristas.
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