quinta-feira, julho 4, 2024
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Alerta vermelho de “Perigo” para chuvas no Rio Grande do Sul

Depois de alguns dias de trégua, a chuva deve voltar com tudo no Rio Grande do Sul. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) colocou parte do estado em alerta vermelho de “Grande Perigo”. O aviso começou no sábado (11) e dura até este domingo (12).

O que você precisa saber?

  • O Rio Grande do Sul deve voltar a ser atingido por fortes chuvas;
  • Depois de dias de trégua, em que a água baixou na região de Porto Alegre;
  • O Inmet prepara o estado para mais uma onda de temporais;
  • Com chuvas acima dos 100 milímetros em 24h.

De acordo com o Inmet há “grande risco de grandes alagamentos e transbordamentos de rios, grandes deslizamentos de encostas, em cidades com tais áreas de risco”. As áreas afetadas, incluem a região metropolitana de Porto Alegre, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, toda a região noroeste do estado e partes do sul de Santa Catarina.

As chuvas desse sábado já causaram um leve aumento no nível do Guaíba que, após a marca histórica de 5,33 metros, vinha baixando consideravelmente e chegou a atingir 4,57 metros, menor número em uma semana, antes de voltar a subir e bater os 4,64 metros. 

Tragédia climática no Rio Grande do Sul

Segundo o mais recente balanço da Defesa Civil, subiu para 143 o número de mortes confirmadas pelas fortes chuvas e enchentes que atingem o estado gaúcho. São mais de 400 mil pessoas desalojadas e aproximadamente 70 mil em abrigos.

Rio Grande do Sul depois das chuvas intensas (Imagem: Inpe)
  • A tragédia climática causou impactos severos em 437 dos 497 municípios gaúchos, afetando diretamente quase dois milhões de pessoas. 
  • Um dos pontos que continua completamente alagado é o Aeroporto Internacional Salgado Filho, que anunciou a suspensão de todas as operações até 30 de maio. 
  • Vias bloqueadas ainda dificultam a saída e entrada na cidade.

Vale lembrar que em 2023, uma série de desastres climáticos causou uma verdadeira devastação no Rio Grande do Sul. Foram registradas 16 mortes em junho, 54 em setembro e outras 5 em novembro.

Via Olhar Digital

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