O atual presidente da Argentina, Alberto Fernández, votou na manhã deste domingo, 19, no segundo turno da eleição local. O pleito vai servir para definir o sucessor dele na administração do país.
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Fernández votou em uma universidade na capital argentina, Buenos Aires. O momento reforçou o status dele nessa reta final de mandato. Isolado, ele fez breve discurso e evitou responder a perguntas feitas por jornalistas.
Integrante da esquerda do país sul-americano, o peronista e kirchnerista Fernández nem tentou disputar a reeleição para permanecer por mais quatro anos no comando da Casa Rosada. Impopular, ele virou o símbolo da crise socioeconômica local. Atualmente, a Argentina registra inflação anual acima dos 140%. Além disso, a moeda local enfrenta superdesvalorização, com cada dólar valendo 351 pesos argentinos. E a pobreza é problema para cerca de 40% da população.
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“É mais um dia em que os argentinos votam e escolhem o nosso futuro”, disse o atual presidente argentino, conforme o site do jornal Clarín. “É um dia importante para a democracia. Espero que seja um dia de felicidade para todos porque vamos decidir sobre o nosso futuro. Em ordem e em paz, sem dúvidas e com tranquilidade.”
Fernández evitou citar os nomes dos dois candidatos que disputam o segundo turno. Neste domingo, a Argentina definirá se o esquerdista Sergio Massa ou o liberal Javier Milei será o próximo presidente.
Argentina: Alberto Fernández foi abandonado até pela vice Cristina Kirchner
Em reta final de mandato, Alberto Fernández foi abandonado até por antigos aliados. Massa, que é é desde o ano passado o ministro da Economia, passou a campanha eleitoral inteira tentando se afastar da imagem do atual governo. Vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner fez questão de criticar Fernández. Ao ser questionada sobre os problemas do país, ela foi enfática na resposta, ao votar no primeiro turno: “A responsabilidade é do presidente.”