Em um ano em que o Real Madrid é finalista (e favorito do título) na Champions e o Auckland City conquistou a Liga dos Campeões da Oceania, o Al-Ahly também mostrou força continental. Na tarde deste sábado (25), o gigante egípcio recebeu o Espérance, da Tunísia, no Cairo International Stadium, venceu por 1 a 0 e assegurou o 12º título da Liga dos Campeões da África, já que a ida tinha acabado em empate sem gols.
O Al-Ahly foi campeão africano também em 1982, 1987, 2001, 2005, 2006, 2008, 2012, 2013, 2020, 2021 e 2023 e soma mais um troféu à galeria que conta com 43 títulos do Campeonato Egípcio, 39 da Copa Egípcia, 14 da Supercopa do Egito, uma Copa das Confederações da África e oito da Supercopa Africana.
Também venceu dezenas de competições nacionais e internacional que não existe mais. O único gol do triunfo deste sábado (25) saiu no começo da partida, com Roger Aholou marcando contra após escanteio pela esquerda que desviou nele e fez a bola morrer no fundo das redes.
O Al-Ahly terminou a primeira fase invicto e liderou o Grupo D, com 12 pontos após seis rodadas. Nas quartas, foram duas vitórias e 3 a 0 no agregado sobre o Simba Sports, da Tanzânia. Na semifinal, após empate sem gols contra o Mazembe, da República Democrática do Congo, fez o dever de casa na volta e ganhou por 3 a 0.
Com o título, o Al-Ahly é o terceiro clube com vaga assegurada para o novo Intercontinental da FIFA, que vai substituir o Mundial de Clubes. Além disso, já tinha garantido anteriormente um lugar no “Supermundial“.