sábado, novembro 23, 2024
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água inunda UTI em Canoas e 9 pacientes morrem

Nove pacientes que estavam internados na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital de Pronto Socorro de Canoas, no Rio Grande do Sul, morreram depois de o local ser inundado pelas chuvas que atingiram o Estado. As mortes ocorreram neste sábado, 4.

A confirmação veio por parte do prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PSD), em conversa com o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta.

“A água entrou, houve um colapso na UTI, problema de energia”, disse Jairo Jorge, ao lamentar o episódio. “Tentamos manter os pacientes e não conseguimos. Morreram nove.”

A prefeitura de Canoas, através de uma publicação no Twitter/X, informou que o hospital foi evacuado e aconselhou que, em situações de emergência, a população deveria procurar o Hospital Nossa Senhora das Graças, também localizado na região.

Canoas é a terceira cidade mais populosa do Rio Grande do Sul, com 357,7 mil habitantes. Fica atrás apenas de Porto Alegre e Caxias do Sul, conforme dados do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022.

A tragédia em Canoas

Os ministros Paulo Pimenta e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) chegaram à base aérea de Canoas para monitorar e dar continuidade às ações de apoio do governo federal aos municípios afetados pelas chuvas.

Foram disponibilizados recursos como embarcações para resgate, caminhões e retroescavadeiras para desobstrução das vias, além do envio de antenas para restabelecer a comunicação e internet na região. O Ministério da Justiça autorizou o envio de cem agentes da Força Nacional para auxiliar nas operações no Estado.

Até o meio-dia, o número de mortos em decorrência das chuvas no Rio Grande do Sul chegou a 57, com outras 67 pessoas desaparecidas, segundo a Defesa Civil do Estado.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) manteve um alerta vermelho para o norte do Rio Grande do Sul, o que sugere grande perigo. Outras regiões do Estado estavam sob alertas laranja e amarelo, com diferentes — e menos graves — níveis de perigo.



Via Revista Oeste

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