Ryan Routh, de 58 anos, suspeito de tentar assassinar o ex-presidente Donald Trump no domingo 15, apresentava “um claro componente de doença mental”. A análise é de Scott Duffey, agente aposentado do FBI.
Routh já teve mais de cem “passagens” pela polícia entre as décadas de 1980 e 2010, segundo a Fox News. As acusações incluem desde cheques sem fundos até posse de armas de fogo e posse de veículo roubado.
Duffey considera que o histórico de Routh, combinado com seus comentários nas redes sociais, indicava um comportamento de “alguém que está constantemente tentando provocar uma reação das autoridades”.
Um ex-oficial da polícia de Guilford County, onde Routh morava anteriormente, confirmou essa avaliação e disse que era comum que Ryan fosse detido várias vezes por semana. Ele descreveu Routh como alguém que se sentia acima dos outros, afirmando que “nada poderia ser feito contra ele”.
Routh criticava Trump nas redes sociais, diz FBI
Além de seus problemas legais, Routh expressava opiniões políticas controversas nas redes sociais. Antes da tentativa de assassinato, ele chamou Trump de “bufão”, “idiota” e “tolo” e afirmou que apoiar o ex-presidente em 2016 foi “um terrível erro”.
Ele também declarou que o Irã deveria se sentir “à vontade para assassinar Trump e a ele próprio” por ter votado no republicano. Além disso, Routh era ativista pró-Ucrânia e buscava recrutar veteranos afegãos para lutar na guerra contra a Rússia.
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Duffey observou que as “divagações” nas redes sociais de Routh lembram outros incidentes com atiradores em massa e espera que, depois de uma possível condenação, as autoridades possam aprender mais sobre suas motivações para tentar evitar eventos como esse no futuro.